Uma ação conjunta entre o governo de Rondônia e o Ministério da Justiça e Segurança Pública foi anunciada nesta terça-feira para combater crimes ocorridos na região rural do estado.
A operação Rondônia, acertada nessa terça-feira, tem prazo de 90 dias e vai contar com a participação da Polícia Federal, Rodoviária Federal e a Força Nacional.
O secretário de Operações Integradas do Ministério da Justiça, Alfredo Carrijo, diz que a operação Rondônia não é uma intervenção, uma vez que as forças federais vão atuar em apoio ao governo estadual.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, disse que o estado vive uma situação crítica e que a ação como apoio federal deve conter os criminosos que estão infiltrados em movimentos sociais.
Nessa segunda-feira, uma operação contra suspeitos de integrar uma organização criminosa no campo cumpriu 17 mandados de prisão temporária e 21 de busca e apreensão em cinco cidades de Rondônia.
Em nota, a Comissão Pastoral da Terra, CPT, afirma que o governo reforça o discurso de ódio, tratando todos os sujeitos envolvidos na luta pela terra como criminosos. Disse ainda que vem se intensificando a ações de ameaça da Polícia Militar contra famílias acampadas, mesmo diante a suspensão da ordem de reintegração de posse.
A Comissão Pastoral da Terra afirma também que as invasões de terra ocorridas em Rondônia em 2020 e 2021 foram em terras indígenas. A CPT é a favor da apuração de toda violência no campo, especialmente as ameaças, agressões e assassinatos de pequenos agricultores.