O estudante de 13 anos que matou a facadas uma professora e feriu outras quatro pessoas na escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, planejava um ataque com arma de fogo.
A informação foi dada pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.
De acordo com o secretário, as investigações vão apurar se o crime foi planejado em um grupo restrito de uma rede social, o que pode levar outros envolvidos ou responsáveis a serem alvos da Polícia Civil.
O secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, informou que o agressor teve problemas com violência em outra escola e que teria xingado, usando termos racistas, um estudante dessa escola dias antes. Segundo Feder, a diretora da escola conversaria com o adolescente agressor nesta segunda-feira (26).
O atentado aconteceu na manhã de segunda-feira (26), logo após a abertura dos portões da escola. O menino atacou, a facadas, um aluno e quatro professoras.
Imagens de uma câmera de segurança instalada dentro da sala de aula mostram o momento em que o adolescente, que é aluno do oitavo ano, ataca a professora Elizabete Tenreiro, de 71 anos, mas é contido por outras duas professoras que seriam Cíntia Barbosa e Sandra Pereira, segundo informações da Segurança Pública.
Os cinco feridos foram encaminhados ao hospital, mas Elizabete Tenreiro não resistiu aos ferimentos e morreu. Já o agressor foi apreendido.
A Secretaria de Educação informou que as aulas na Escola Estadual Thomazia Montoro estão suspensas por uma semana e que prestará apoio psicológico aos professores, funcionários e alunos.
O governo estadual decretou luto oficial de três dias pela morte da professora.