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Segurança

PF prende quadrilha acusada de falsificar diplomas de Medicina

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Cristiane Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional
20/06/2023 - 20:36
Rio de Janeiro

A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (20), três pessoas no Rio de Janeiro e em Minas Gerais acusadas de fazer parte de uma quadrilha especializada na falsificação de diplomas para o curso de medicina e na inscrição de falsos médicos em Conselhos Regionais.

Os presos foram encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá, onde prestam depoimentos. Uma quarta pessoa não foi encontrada e já é considerada foragida. 

Cerca de 30 agentes federais participaram da Operação Catarse II e cumpriram os mandados de prisão preventiva e os de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, na capital fluminense e nas cidades Silva Jardim e Saquarema; além de Montes Claros, em Minas Gerais. 

Segundo a Polícia Federal, a investigação começou em abril de 2022 e foi conduzida pela Força-Tarefa da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da PF no RJ. Na época, duas pessoas foram presas em flagrante.  

As investigações continuaram.  E, em fevereiro deste ano, a PF deflagrou a primeira fase da Operação Catarse. Na época foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas e jurídicas envolvidas no suposto esquema criminoso. Além disso, aconteceu a apreensão de aparelhos celulares, jalecos, carimbos, documentos de identificação, carteiras do Conselho Regional de Medicina do RJ, históricos escolares, diplomas, entre outros. 

Os crimes investigados são os de falsificação e uso de documento público, com pena de dois a seis anos de reclusão e multa. 

O Cremerj - Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro - divulgou nota em apoio à operação e a todas as ações que visem garantir a segurança da população, dos médicos e dos demais profissionais de saúde no estado do Rio de Janeiro.  

Ainda na nota, o Conselho informa estar colaborando com as autoridades no intuito de coibir práticas criminosas; e lembrou que o Portal da Defesa Médica recebe denúncias desse tipo.

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