A mega operação das forças de segurança do estado do Rio de Janeiro causou um prejuízo de R$ 18 milhões ao crime organizado em dois dias, segundo o governo do estado. Onze pessoas foram presas durante a ação, não há registro de feridos ou mortos. 
Nesta terça-feira (10), agentes atuaram em oito comunidades do complexo de favelas da Maré, na zona norte, e também na cidade de Deus, na zona oeste. Nessa segunda etapa da Operação Maré, foi devolvida à comunidade uma piscina de um complexo esportivo na Vila do Pinheiro, na Maré, que vinha sendo usada por traficantes.
As equipes também descobriram duas residências, uma utilizada para a produção de Skank e outra com estufas de maconha, além de um galpão usado para clonagem de veículos. Nos dois dias, 36 toneladas de barricadas foram removidas.
Na avaliação do coordenador da CORE, Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil, Fabrício Oliveira, a operação foi bem sucedida.
O secretário de polícia civil, José Renato Torres, explicou que as ações simultâneas são importantes para inibir a migração de criminosos para outras comunidades.
De acordo com o balanço do governo do estado, nos dois dias da mega operação, 93 veículos foram recuperados, agentes apreenderam um laboratório de refino de drogas e outro local de armazenamento e preparo, 100 kg de pasta base de cocaína, mais de meia tonelada de maconha, além de três fuzis, dois simulacros, diversos artefatos, rádios comunicadores, carregadores e munições.
A Operação também está atuando nos presídios com bloqueio de sinais de celulares e apreensão de 58 aparelhos.
