O GSI, Gabinete de Segurança Institucional, completa 85 anos esta semana.
Responsável pela integridade do presidente da República, do vice e também dos palácios e residências oficiais, o órgão apresentou alguns dos novos equipamentos de segurança. Na área dos palácios e residências oficiais e dos anexos estão sendo instaladas 708 câmeras de segurança. Algumas com tecnologia de reconhecimento facial.
Para evitar novas invasões está em estudo a instalação de vidros blindados no Planalto. Esse processo conta com a atuação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, já que trata-se de local tombado. O Centro de Controle também deve ser modernizado, assim como as guaritas de acesso.
O GSI tem atualmente mais de mil servidores, quase todos militares que se revezam nos palácios, viagens e deslocamentos do presidente e do vice. Uma mudança significativa que o atual governo já tinha feito na estrutura do GSI foi a transferência da Agência Brasileira de Informações, a Abin, para a Casa Civil.
A medida veio após os ataques do oito de janeiro que puseram o GSI no meio de uma crise entre acusações de falhas e de omissão, o então chefe da pasta época, general Gonçalves Dias, pediu exoneração. Ele chegou a prestar depoimento a CPMI que investigou o caso, mas o relatório final da comissão não pediu seu indiciamento.
O atual ministro chefe do GSI, general Marco Antônio Amaro dos Santos, fala sobre o desafio do órgão após os ataques de janeiro.
A primeira versão do Gabinete de Segurança Institucional foi criada em 1938, chamada de Gabinete Militar. Depois de ser renomeado como Casa Militar em 2015, uma medida provisória recriou o GSI em 2016.
