Startups do setor financeiro não serão reguladas em demasia, diz Ilan Goldfajn

Publicado em 13/04/2018 - 15:39 Por Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Rio de Janeiro - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn<img src=, participa do semináriom, A retomada do crescimento, com especialistas e empresários no Centro Cultural da FGV, zona sul da cidade (Tânia Rêgo/Agência Brasil)" class="media-image attr__typeof__foaf:Image img__fid__121723 img__view_mode__default attr__format__default" height="160" src="/sites/default/files/atoms/image/1114810-tanrgo_edit_02041807658.jpg" title="" typeof="foaf:Image" width="277" />

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn

Tânia Rêgo/Arquivo?Agência Brasil

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, disse hoje (13) que as fintechs (startups de tecnologia que atuam no setor financeiro) não sofrerão grande regulação da autoridade bancária. Ele informou que o assunto será debatido em audiência pública neste mês.

“Não pretendemos regular em demasia, apenas regular no momento em que o sistema nos pede para fazer isso”, disse Goldfajn, que participou, em São Paulo, da conferência Risco Moral x Risco Sistêmico: O Desafio da Garantia de Depósitos, promovida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Segundo Goldfajn, um grande número de fintechs está entrando no sistema. “É um mercado extremamente vivo”, destacou.

O presidente do Banco Central destacou que as inovações permitem maior competição no sistema, além do surgimento de soluções adequadas às demandas atuais dos clientes e de novos modelos de negócio, com redução de custos. “Temos adotado uma postura de deixar entrar, deixar competir e regular apenas quando necessário”, acrescentou.

Ao falar sobre o tema da conferência, o Fundo Garantidor de Créditos, Goldfajn disse que a entidade contribui para o aumento da competitividade no sistema bancário. “Além da função principal de contribuir para a estabilidade do sistema financeiro nacional, devemos considerar também que o FGC contribui para o aumento da competitividade, ao oferecer tratamento isonômico para os depósitos segurados pela entidade.”

Segundo o Banco Central, o FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra um mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investidores, que permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos em instituição financeira, até determinado valor, em caso de intervenção, de liquidação ou de falência.

Edição: Nádia Franco

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