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Economia

Dólar termina dia com leve queda e acumula recuo de 7,2% em novembro

Bolsa teve alta nesta sexta e subiu 17,7% no mês
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*
Publicado em 27/11/2020 - 19:48
Brasília
dólar
© REUTERS/Mike Segar/Diretos reservados

Em um dia de vaivém no mercado, o dólar encerrou esta sexta-feira (27) com pequeno recuo e acumula recuo de mais de 7% em novembro. A bolsa de valores  também alternou altas e baixas, mas fechou o dia com leve alta e registra ganho de quase 18% no mês.

O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,326, com recuo de R$ 0,01 (-0,18%). A cotação operou em alta ao longo de boa parte da sessão, chegando a R$ 5,37 por volta das 11h, mas não sustentou a valorização ao longo da tarde até fechar próxima da estabilidade.

A divisa fechou a semana com recuo de 1,13%. Esta foi a segunda semana consecutiva de retração do dólar, que acumula queda de 7,2% em novembro. Em 2020, a moeda subiu 32,72%.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 110.575 pontos, com alta de 0,32%. O indicador chegou a subir 1,25% perto das 13h, mas recuou durante a tarde até terminar próximo da estabilidade.

Com ganhos há quatro semanas seguidas, a bolsa subiu 4,28% nesta semana e acumula alta de 17,7% em novembro. Se fechar com estabilidade na próxima segunda-feira (30), o Ibovespa terá o melhor desempenho mensal desde outubro de 2002. Em volta a níveis anteriores ao início da pandemia de covid-19, o índice acumula queda de 4,38% no ano.

Nesta sexta-feira, o mercado foi influenciado por fatores externos. Além de progressos recentes no desenvolvimento de vacinas para a covid-19, os investidores reagiram a sinais de retomada na economia chinesa e a expectativa de que o governo de Joe Biden injete dólares na economia global.

Mais otimismo nas economias avançadas aumenta a disposição dos investidores em aplicarem em países emergentes, como o Brasil. No maior nível desde o início de março, os preços das commodities (bens primários com cotação internacional) também beneficia a economia brasileira, ao melhorar os termos de troca do país com o exterior.

*Com informações da Reuters