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Economia

Dólar fecha a R$ 5,68 em dia de otimismo externo e interno

Bolsa sobe quase 2% em dia de otimismo
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*
Publicado em 05/04/2021 - 18:43
Brasília
28/08/2018. REUTERS/Marcos Brindicci,dólar
© REUTERS/Marcos Brindicci/Proibida reprodução

Num dia de otimismo doméstico e externo, o dólar caiu e voltou a ficar abaixo de R$ 5,70. A bolsa de valores subiu depois de duas quedas seguidas e fechou no melhor nível desde o fim de fevereiro.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (5) vendido a R$ 5,68, com queda de R$ 0,036 (-0,62%). A divisa chegou a cair para R$ 5,64 na mínima do dia, por volta das 11h20, mas o ritmo de queda diminuiu durante a tarde.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 117.518 pontos, com alta de 1,97%. O indicador alcançou o nível mais alto desde 19 de fevereiro, quando tinha encerrado aos 118.430 pontos.

Os mercados globais tiveram um dia de otimismo, marcado pelo aumento da disposição de investidores por ativos mais arriscados, como os de países emergentes. Nos Estados Unidos, a abertura de postos de trabalho e a atividade no setor de serviços tiveram desempenho melhor que o esperado, o que levou as bolsas norte-americanas a baterem recorde.

No Brasil, as negociações em torno de vetos e de cortes no Orçamento Geral da União de 2021 contribuíram para o desempenho do mercado. Declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o Congresso está encontrando uma solução para financiar despesas obrigatórias aprovadas com base em estimativas abaixo do previsto diminuíram as tensões políticas.

Em evento com investidores, o ministro também negou a possibilidade de acionar a cláusula de calamidade pública, mesmo com o agravamento da pandemia de covid-19. Segundo Guedes, a medida aumentaria a instabilidade na economia porque os servidores públicos nos três níveis (federal, estadual e municipal) estão com os salários congelados até o fim de 2021, o que eliminaria uma das contrapartidas fiscais do estado de calamidade.

* Com informações da Reuters