Estado do Rio tem maior corrente de comércio desde o ano 2000
![Tânia Rêgo/Agência Brasil Atracação de navios no Caís do Porto do Rio de Janeiro, guindaste, container.](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
O estado do Rio de Janeiro registrou, no ano passado, a maior corrente de comércio desde o ano 2000, equivalente a US$ 70 bilhões (alta de 25% ante o ano anterior), com superávit recorde de US$ 18,9 bilhões. Segundo o Boletim Rio Exporta, divulgado hoje (13) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o resultado é reflexo do desempenho nacional.
No acumulado de 2022, a corrente de comércio brasileira somou US$ 607 bilhões, mostrando aumento de 21% em comparação com 2021.
As importações fluminenses atingiram US$ 25,4 bilhões, resultado 13% acima do registrado em 2021. Os desembarques de bens intermediários e matéria-prima representaram 50% do total, com destaque para a indústria de outros equipamentos de transporte, que teve alta de 19%, somando US$ 5,7 bilhões.
O destaque foram as compras de partes de motores e de turbinas para aviação (US$ 2,9 bilhões) e de motores e turbinas para aviação (US$ 2,2 bilhões).
Quanto às exportações fluminenses, houve a alta de 33%, totalizando US$ 44,3 bilhões. A expansão atingiu diversos setores, e os embarques de petróleo e gás natural representaram 77% do total. Doze entre os 15 principais produtos da pauta subiram, entre os quais, naftas (+127%) e óleos combustíveis (+70%).
O coordenador da Firjan Internacional, Giorgio Luigi Rossi, disse que a evolução do preço internacional do barril de petróleo, que bateu US$ 130, muito por conta da guerra na Ucrânia, impactou o resultado. A China se manteve como principal destino dos óleos brutos de petróleo brasileiro, enquanto a Arábia Saudita respondeu por 95% das importações brasileiras do produto.
O boletim ressalta ainda que as exportações, excluindo o petróleo, aumentaram 23%. Os Estados Unidos mantiveram-se como principal parceiro tanto nas exportações como nas importações.
Houve incremento na exportação para os principais destinos, à exceção do Mercosul, que mostrou redução de 8%, devido ao recuo nas vendas para a Argentina. As importações, com exceção de petróleo, cresceram 6% frente ao ano anterior.
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