Confederação define critérios para natação brasileira em Tóquio 2021

Seletiva em abril, no Rio, será a única chance para se obter marcas

Publicado em 02/02/2021 - 15:19 Por Lincoln Chaves - Repórter da Tv Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo - São Paulo

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) definiu os critérios para formação da seleção que representará a natação do país na Olimpíada de Tóquio (Japão). A equipe será montada com base nos resultados do Campeonato Brasileiro Absoluto, entre 19 e 24 de abril, no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro, que funcionará como única seletiva nacional.

 

Pelos critérios, os campeões e os vices das provas individuais estarão classificados, desde que atinjam, nas respectivas finais A (ou seja, a que reúne os oito melhores), o índice A (que é o mais exigente) determinado pela Federação Internacional de Natação (Fina). Nos 50m livre masculino, por exemplo, o tempo do vencedor e do segundo colocado não pode superar 22 segundos e um centésimo. Já nos 50m feminino, o limite é 24 segundos e 77 centésimos.

"Os critérios de classificação para os Jogos Olímpicos foram debatidos exaustivamente durante o ano passado e, com o adiamento dos Jogos e da seletiva, houve uma nova revisão e estamos divulgando com três meses de antecedência para dar uma segurança e uma tranquilidade para os atletas e treinadores trabalharem",  disse o diretor de natação da CBDA, Eduardo Fischer, em comunicado divulgado pela confederação.

Nos revezamentos, o Brasil tem presença garantida no 4x100m livre, 4x100m medley e 4x200m livre, todos masculinos. A classificação foi assegurada no Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju (Coreia do Sul), em 2019. A equipe dos revezamentos de nado livre será formada pelos quatro primeiros colocados das respectivas disputas individuais. Se o atleta que terminar em quinto na seletiva também fizer tempo menor ou igual ao índice A da Fina, ele pode ser convocado como reserva.

O quarteto do medley, por sua vez, terá os campeões das provas de 100m em cada estilo (livre, costas, peito e borboleta) na seletiva. Segundo a CBDA, porém, se a comissão técnica entender que o vice de um determinado estilo (e que também seja convocado para a prova individual) estiver em momento melhor, ele pode ser escolhido para o revezamento.

No caso dos revezamentos femininos (4x100m livre, 4x200m livre e 4x100m medley) e misto (4x100m medley), que ainda não têm vaga em Tóquio, os atletas passarão por uma tomada de tempo durante a seletiva. A marca atingida pelos quartetos deve figurar entre as quatro melhores do respectivo revezamento no ranking mundial da Fina - considerando os países sem lugar garantido nos Jogos - até 31 de maio, quando termina o período de repescagem.

Edição: Marcio Parente

Últimas notícias