Maratonista britânico percorre toda a extensão do continente africano
![REUTERS/Zoubeir Souissi/Direitos Reservados Russ Cook, corredor britânico](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_reuters.jpg?itok=1pP189Lc)
O maratonista extremo Russ Cook completou uma corrida por toda a extensão do continente africano neste domingo (7) na Tunísia, após viajar por 16 países, com a odisseia de 352 dias incluindo um assaltado à mão armada e uma intoxicação alimentar.
Cook começou sua aventura em abril do ano passado no ponto mais ao sul da África, a aldeia sul-africana de L'Agulhas, e prosseguiu pela costa oeste do continente, percorrendo um total de mais de 16 mil quilômetros.
“A primeira pessoa a percorrer toda a extensão da África. Missão cumprida”, publicou Cook na plataforma X.
The first person ever to run the entire length of Africa. Mission complete🫡 pic.twitter.com/PZk5aDCDgH
— Russ Cook (@hardestgeezer) April 7, 2024
O jovem de 27 anos passou por Namíbia, Angola, República Democrática do Congo, República do Congo, Camarões, Nigéria, Benin, Togo, Gana, Costa do Marfim, Guiné, Senegal, Mauritânia e Argélia, antes de chegar à localidade de Ras Angela na noite deste domingo.
O atleta de resistência também arrecadou mais de meio milhão de libras para caridade ao longo do caminho.
“O objetivo principal é desafiar a si mesmo e fazer algo incrível”, disse Simon Klima, da plataforma de caridade Givestar, à Reuters.
“Até agora, quase 600 mil libras (US$ 758.160) foram arrecadadas para duas instituições de caridade, Sandblast e Running. Esperançosamente, chegando a um milhão de libras, Russ atingirá um milhão de libras com sua arrecadação de fundos, essa é a meta”.
Cook foi acompanhado por apoiadores na parte final de sua viagem, muitos dos quais voaram especialmente para estarem presentes.
“Eu vi o post no Instagram onde ele convidou todo mundo para sair. Eu estava deitado no meu sofá, era uma tarde de domingo, eu vi e ele disse que todos podem vir”, declarou Warren Blake, dos EUA, à Reuters.
“Eu simplesmente não poderia perder uma oportunidade histórica maluca como esta”.
* É proibida a reprodução deste conteúdo.
![REUTERS/Washington Alves/Proibida reprodução A Brazilian migrant, deported from the U.S. under President Donald Trump's administration, is welcomed by his relative at the Confins airport in Belo Horizonte, Brazil, January 25, 2025. Reuters/Washington Alves/Proibida reprodução](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)