Velocista norte-americano com covid-19 é bronze nos 200m no sacrifício
O velocista norte-americano Noah Lyles, que foi diagnosticado com covid-19 na terça-feira (6) e conquistou o bronze na prova olímpica de 200 metros rasos na quinta-feira, disse que o vírus "definitivamente" afetou seu desempenho e que ele havia tossido durante a noite antes da corrida.
O atleta, que sofre de asma, foi retirado da pista em uma cadeira de rodas após a chegada, enquanto lutava para recuperar o fôlego. Ele chegou a rasgar sua camiseta.
"Eu estava bastante tonto depois da corrida. Falta de ar, dor no peito, mas depois de um tempo consegui recuperar o fôlego", disse Lyles. "Isso definitivamente afetou meu desempenho. Tive que fazer muitas pausas... Fiquei tossindo a noite toda. Estou mais orgulhoso de mim mesmo do que qualquer outra coisa, por ter vindo aqui para ganhar um bronze com covid."
Lyles acordou no meio da noite de terça-feira (6) com calafrios, dores e garganta inflamada, disse ele, e sua equipe o medicou com "o máximo de remédios que pudemos legalmente para garantir que meu corpo pudesse manter o ritmo".
Em uma postagem posterior no Instagram, Lyles, que conquistou o ouro nos 100m rasos na semana passada, disse que acreditava que sua Olimpíada havia terminado, indicando que não competirá nos revezamentos 4x100m e 4x400m.
Mesmo com o vírus, Lyles, estrela da série da Netflix "Sprint", deu seu show habitual ao sair para os 200 metros, pulando e animando a multidão.
"Eu já estava com bastante energia", disse ele. "Este é, de longe, o melhor dia em que me senti nos últimos três dias. Ainda não estou 100%, mas estou mais perto de 90% a 95%."
Letsile Tebogo venceu os 200 metros rasos e conquistou o primeiro ouro olímpico de Botswana.
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