Ex-nadadora do Zimbábue Kirsty Coventry assume presidência do COI


A ex-nadadora do Zimbábue Kirsty Coventry assumiu a liderança do Comitê Olímpico Internacional no lugar de Thomas Bach em uma cerimônia na segunda-feira (23), com os Jogos de Los Angeles de 2028 já ameaçando encher sua lista de tarefas.
Coventry, que inicia seu período de oito anos oficialmente na terça-feira (23) como a administradora esportiva mais poderosa do mundo, tornou-se a primeira mulher e a primeira africana a ser eleita chefe do órgão dirigente olímpico em março.
Grande parte da discussão durante a campanha se concentrou na necessidade de mudança das estratégias de marketing do COI, já que vários dos principais patrocinadores olímpicos deixaram o órgão nos últimos 12 meses.
No entanto, com Los Angeles atingida por protestos contra operações que atingem imigrantes e relações tensas entre autoridades estaduais e municipais e o governo dos EUA, os Jogos de 2028 se tornaram o principal ponto de discussão no movimento que normalmente se concentraria nos Jogos de Inverno de Milão-Cortina no próximo ano.
Coventry tem laços de longa data com os Estados Unidos, que remontam a época em que era uma das principais nadadoras da Universidade de Auburn, no Alabama. Isso será útil antes de LA 2028, e ela disse que tentará se reunir com o presidente dos EUA, Donald Trump, para discutir os Jogos.
Coventry também precisará encontrar tempo para ajudar a garantir as finanças de longo prazo do movimento. O COI, que gera bilhões de dólares em receitas a cada ano em acordos de patrocínio e transmissão para os Jogos Olímpicos, garantiu US$7,3 bilhões para 2025-28 e US$6,2 bilhões para 2029-2032. Mais contratos são esperados para ambos os períodos.
Nesta segunda-feira, ela recebeu a chave de ouro do COI das mãos de Bach, que foi presidente da organização por 12 anos.
"Estou muito honrada por poder trilhar essa jornada com vocês. Mal posso esperar por tudo o que está por vir", disse Coventry em seu discurso. "Sei que tenho a melhor equipe para apoiar a mim e ao nosso movimento nos próximos oito anos."
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