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Em Fortaleza, torcedores apoiam seleção brasileira na véspera do segundo jogo

Danilo Macedo - Enviado especial
Publicado em 16/06/2014 - 20:50
Fortaleza
Torcedores aguardam a passagem do onibus da seleção brasileira após o treino no estadio Castelão para a Copa do Mundo 2014 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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Uma multidão de torcedores foi hoje (16) à Arena Castelão para ver a entrada e saída dos jogadores da seleção brasileira do estádio, que será palco da partida entre Brasil e México, amanhã (17), às 16h. Mesmo de longe, atrás de um alambrado que cerca o Castelão, milhares de torcedores que não terão a oportunidade de assistir ao jogo de amanhã dentro da arena foram mostrar seu apoio e carinho aos jogadores, que fizeram reconhecimento do gramado nesta segunda-feira.

Torcedores aguardam a passagem do onibus da seleção brasileira após o treino no estadio Castelão para a Copa do Mundo 2014 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Torcedores aguardam a passagem do ônibus da seleção brasileira após o treino no Estádio Castelão, em Fortaleza Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Sem saber por onde a seleção sairia, os torcedores se dividiram entre duas saídas possíveis, o que fez com que metade dos presentes não conseguisse ver os atletas. A empresária paulista Patrícia Brito, que vive e trabalha em Fortaleza, levou os dois filhos ao local. “Não viremos ao jogo porque não tem mais ingresso, de jeito nenhum, para comprar e meus filhos são doidos pela seleção”, disse.

O músico Jonata Alencar também foi hoje ao Castelão porque amanhã vai trabalhar na hora do jogo. Apesar do feriado decretado na cidade, restaurantes e bares estarão abertos e prepararam estrutura para torcedores assistirem a todas as partidas da Copa do Mundo em seus estabelecimentos. Alencar, que vai se apresentar em um dos bares, disse que o Mundial tem partes positivas e negativas.

“Os turistas estão aproveitando a cidade, mas às vezes passam um pouco do limite, até pela fama do Brasil lá fora com a prostituição. Isto incomoda. A parte boa é que tem giro de dinheiro para quem precisa e trabalha na beira da praia, dá uma movimentada boa em restaurantes, inclusive pra mim que vou tocar graças à Copa”, disse. Apesar da oportunidade de trabalho, o músico reclamou que na periferia onde mora não houve nenhuma mudança de infraestrutura em consequência da Copa.

 Jornalistas lotam o Centro de Imprensa da Arena Castelão na véspera do jogo entre Brasil e México (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Jornalistas lotam o Centro de Imprensa da Arena Castelão na véspera do jogo entre Brasil e México Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Apesar das críticas em relação a tapumes encobrindo algumas áreas com obras em andamento na região onde fica o Castelão, Patrícia Brito defendeu as melhorias trazidas com a construção do estádio. “Não achei que foi maquiagem não. Em toda esta avenida fizeram toda a parte de saneamento. Com isso, muitos empregos foram criados, está cheio de bares nas redondezas que não existiam e estão lucrando. Valorizou demais o bairro e foi bom para a cidade”, disse.

Enquanto uma multidão de torcedores aguardava a seleção do lado de fora do alambrado, dentro do estádio centenas de jornalistas de vários países lotavam o Centro de Imprensa do Castelão, com capacidade para 500 pessoas sentadas. Além de acompanhar alguns minutos do treino dos jogadores brasileiros e da coletiva com o técnico Luiz Felipe Scolari, eles pegaram seus ingressos com os números dos lugares em que ficarão amanhã. Alguns fotógrafos ainda terão de madrugar nesta quarta-feira, chegando até dez horas antes da partida para tentar garantir alguns dos melhores lugares em torno do campo