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Problemas com celulares e computadores lideram reclamações no Procon-SP

Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 04/09/2014 - 17:47
São Paulo

Problemas com produtos de informática e celulares são a maior causa das reclamações recebidas pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP). Levantamento divulgado hoje (4) indica que, de janeiro a junho, o órgão foi acionado 1,98 mil vezes por questões envolvendo microcomputadores e outros produtos de informática. Os aparelhos de celular vêm em seguida, com 1,87 mil reclamações no período. Eletrodomésticos da linha branca geraram 1,37 mil registros e televisores 762.

A média de solução dos problemas envolvendo produtos de informática foi de 70%. A marca que mais apresentou reclamações, a Lenovo, respondeu a 61% das demandas dos consumidores. Os produtos da empresa geraram 829 reclamações.

Em relação aos aparelhos celulares, 84% dos problemas foram solucionados. A Samsung liderou as reclamações, com 571 registros. Porém, a empresa resolveu 95% das queixas. Em quinto lugar nas reclamações sobre aparelhos de telefonia móvel, com 128 casos, a Lenovo deu resposta satisfatória a 67% dos problemas.

Foram resolvidos 81% dos registros envolvendo eletrodomésticos da linha branca. Com 335 casos, a Eletrolux liderou o ranking das reclamações. A empresa solucionou satisfatoriamente 88% dos problemas apresentados por seus produtos. Em quarto lugar, com 24 casos, a Esmaltec solucionou apenas 35% das demandas.

A Lenovo também liderou as notificações sobre televisores (165 casos), com solução para 60% dos pedidos. Em média, as empresas deram respostas satisfatórias para 76% dos problemas envolvendo aparelhos de TV.

Por meio de nota, a empresa informou que está aumentando os investimentos na área de atendimento ao consumidor. Entre as melhorias implementadas, cita um moderno centro de reparos, localizado na fábrica de Itu, no interior paulista. A instalação oferece uma avançada estrutura de atendimento pós-venda das marcas Lenovo e CCE no Brasil.

Contactada pela reportagem da Agência Brasil, a Esmaltec não se posicionou sobre o levantamento.