Em São Paulo, campanha "Papai Noel dos Correios" vai até o dia 16 de dezembro

Publicado em 13/11/2014 - 13:24 Por Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Papai Noel

Em São Paulo, campanha Papai Noel dos Correios vai até o dia 16 de dezembroArquivo/Agência Brasil

Foi lançada hoje (13), na capital paulista, a 25ª edição nacional da campanha "Papai Noel dos Correios". Até o dia 16 de dezembro, quem deseja atender ao pedido de uma criança carente pode pegar uma cartinha em um dos 130 pontos dos Correios da Grande São Paulo. O presente é entregue à criança gratuitamente pelos Correios.

No evento do lançamento nacional, a primeira cartinha recebida pelo Papai Noel foi a de Isabele Rebouças dos Santos, de 6 anos. Ela pediu um par de patins. “Vou aprender a andar [de patins], mas já sei andar de skate, que é mais difícil”, disse a menina. Isabele garantiu que foi obediente durante o ano e que merece ter o pedido atendido. “Gosto muito do meu papai, da minha mamãe e da minha professora. Sou muito obediente e carinhosa”, destacou ela.

Entre os presentes mais pedidos, estão boneca, videogame, bicicleta, material escolar, roupas, carrinhos, computador, celular e eletrônicos. Segundo o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, porém, alguns pedidos são bem mais modestos e chegam a emocionar. “Teve uma criança pediu para a mãe arrumar um emprego, outra que pediu uma cesta básica para a família. São histórias maravilhosas, contadas pelos nossos funcionários.”

Em 2013, na região metropolitana de São Paulo, os Correios receberam cerca de 200 mil cartinhas, das quais 98 mil foram cadastradas por se enquadrar nos critérios da campanha. São considerados pontos como a vulnerabilidade social e a idade da criança, que deve ter, preferencialmente, menos de 10 anos. Mais de 50 mil crianças foram presenteadas. Em todo o Brasil, foram 600 mil cartas enviadas e 500 mil atendidas.

O presidente dos Correios lembra que a campanha começou como uma ação voluntária dos próprios funcionários da empresa. “Eles perceberam que as crianças mandavam as cartinhas, que acontecia todo ano. Isso foi crescendo e a empresa assumiu a campanha ao lado de seus funcionários.”

Edição: Talita Cavalcante

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