logo Agência Brasil
Meio Ambiente

Maré será a primeira favela do Rio a ter uma ciclovia

Da Agência Brasil
Publicado em 11/03/2015 - 21:22
Rio de Janeiro
Prefeito do Rio, Eduardo Paes, vista a comunidade da Maré para dar início às obras de implantação da nova rota cicloviária do Complexo da Maré (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
© 11 12:42:55

Prefeito do Rio, Eduardo Paes, vista a comunidade da Maré para dar início às obras de implantação da nova rota cicloviária do Complexo da Maré (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Prefeito do Rio, Eduardo Paes, vista a Favela da Maré e caminha pelos locais por onde passará a cicloviaTânia Rêgo/Agência Brasil

A primeira favela do Rio a ter uma ciclovia será o Complexo da Maré, na zona norte da cidade. Com uma extensão de 22 quilômetros, ela ligará a comunidade às estações dos corredores expressos do BRT. O investimento está avaliado em R$ 7 milhões, e a previsão é que a obra seja entregue no primeiro semestre de 2016, de acordo com a prefeitura. O anúncio foi feito hoje (11) pelo prefeito Eduardo Paes.

"A Maré está passando por um processo de transformação e estamos qualificando os serviços da prefeitura já oferecidos aqui. Uma parte enorme da população que mora na Maré já se desloca de bicicleta, mas sem o apoio do Poder Público. Vamos construir a ciclovia para que os moradores possam se deslocar com conforto e segurança, melhorando também a qualidade de vida", disse.

Prefeito do Rio, Eduardo Paes, vista a comunidade da Maré para dar início às obras de implantação da nova rota cicloviária do Complexo da Maré (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Placas que serão usadas na sinalização da ciclovia do Complexo da Maré Tânia Rêgo/Agência Brasil

Na rota da ciclovia estão vias importantes das comunidades Nova Holanda, Vila do João e Conjunto Esperança. O projeto contará ainda com 2 mil bicicletários, que serão instalados em locais estratégicos, de maior movimentação de pessoas. Para garantir a segurança dos ciclistas, haverá sinalização ao longo de toda a ciclovia, com placas e pinturas no chão. 

A obra faz parte do projeto Rio Capital da Bicicleta, lançado em 1992, logo após a Rio 92, a Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente, no Rio. Durante a conferência, foi discutida a importância do desenvolvimento sustentável e traçadas políticas ambientais para a cidade. Uma delas é o aumento no uso da bicicleta como meio de transporte, e não apenas de lazer, por não agredir o meio ambiente.