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Homem é baleado em troca de tiros no Morro da Mangueira

Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 17/05/2015 - 16:56
Rio de Janeiro
Moradores e policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), entram em confronto, durante protesto no morro Pavão-Pavãozinho, pela morte do dançarino Douglas Rafael da Silva (Fernando Frazão/Agência Brasil)
© Fernando Frazão/Agência Brasil
Moradores e policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), entram em confronto, durante protesto no morro Pavão-Pavãozinho, pela morte do dançarino Douglas Rafael da Silva (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Comando da UPP disse que criminosos atiraram nos policiais durante patrulhamentoFernando Frazão/Agência Brasil

Um homem de 35 anos foi baleado na porta de casa e não resistiu aos ferimentos no Morro da Mangueira, na zona norte do Rio, na noite de ontem (16). De acordo com o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Mangueira, criminosos atiraram contra uma equipe policial que patrulhava a área próxima à sede da UPP. O morador foi baleado durante o confronto. Alexandre Cavalcanti de Oliveira chegou a ser levado para o Hospital Quinta D'Or, no Bairro de São Cristóvão, mas não resistiu.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DH). A unidade apreendeu as armas dos policiais militares para o exame balístico que pode determinar se o tiro que feriu a vítima foi disparado pelos policiais militares. Um inquérito foi instaurado e já foi realizada perícia no local do crime. Testemunhas e policiais militares foram ouvidos e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML).

Irmão da vítima, Arídio Cavalcanti de Oliveira, de 38 anos, conta que trabalhava com Alexandre em uma lan house na parte baixa do morro. No momento do crime, ele esperava o irmão chegar para rendê-lo na loja.

"Ele não chegou a nem a sair de casa. Nem botou uma perna para fora de casa. Quando ele abriu o portão e se despediu foi alvejado na frente da filha de 6 anos e do filho de 3 anos", contou Arídio Cavalcanti.

Segundo a Polícia Militar, o policiamento na região foi reforçado por agentes do Grupamento de Intervenções Táticas (GIT) das UPPs, do 4º Batalhão de Polícia Militar (São Cristóvão) e de outras UPPs.