Nível do Sistema Cantareira cai em São Paulo

Há previsão de chuva a partir de domingo, que deve beneficiar os

Publicado em 09/05/2015 - 11:42 Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil - São Paulo
Atualizado em 09/05/2015 - 14:48

O nível do Sistema Cantareira caiu, de ontem (8) para hoje (9), 0,1 ponto percentual e agora está em 15,1% da sua capacidade, percentual que indica a quantidade de água no manancial em relação ao total possível de ser armazenado, de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Desde a última segunda-feira (4), o Cantareira vinha mantendo estabilidade, mesmo com pouca chuva. No entanto, ontem recuou 0,1 ponto percentual, a mesma variação de hoje. A pluviometria (quantidade de chuva) acumulada no mês está em 6,7 milímetros (mm) e a média histórica para todo o mês é 78,2 mm.

No antigo modo de cálculo – que considera como o total armazenável do sistema apenas o que poderia ser captado sem as novas bombas do volume morto – o Cantareira está com 19,6% de sua capacidade, o mesmo nível de ontem.

Os dados da Sabesp apontam um déficit de 9,7% (ou 95,2 milhões de metros cúbicos) para atingir o nível do ponto inicial da água armazenada acima das comportas, o que permitiria as retiradas por meio de gravidade.

Nos demais sistemas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo, houve elevação no nível dos reservatórios do Alto Tietê, que passou de 22,5% ontem para 22,6% hoje; do Rio Grande (de 94,6% para 94,8%); e do Rio Claro (de 52,3% para 52,6%). O nível do Sistema Guarapiranga caiu de 81,1% para 80,9% e o do sistema Alto Cotia ficou estável em 65,3%.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura de São Paulo, há previsão de chuvas a partir de amanhã (10), que devem beneficiar os sistemas produtores de água que abastecem a Grande São Paulo e capital. A partir da tarde deste domingo, nuvens carregadas, vindas do interior do estado, provocarão chuva, que deve ser intensa em algumas áreas, inclusive no período da noite. O potencial para formação de alagamentos é elevado.

Edição: Jorge Wamburg

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