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Para coibir assaltos no centro do Rio, polícia usa cavalos e bicicletas

Da Agência Brasil
Publicado em 05/05/2015 - 13:37
Rio de Janeiro

A Polícia Militar (PM) começou hoje (5) um novo esquema de policiamento no centro da capital fluminense, após os constantes assaltos registrados na região onde circulam milhares de pessoas diariamente. Segundo a PM, o reforço no patrulhamento será por tempo indeterminado e os policiais ficarão em pontos estratégicos. Os agentes usam cavalos e bicicletas para reforçar a segurança.

Em nota, a PM informou que a nova estratégia é uma tentativa de conter a série de assaltos que vem ocorrendo no centro da cidade. Outra medida adotada pela polícia, é a circulação de policiais à paisana (sem farda), para identificar suspeitos que oferecem produtos roubados ou que circulam com armas brancas na região. Conforme a nota, o comandante do 5º BPM (Praça da Harmonia) tenente coronel Ricardo Faria, defende que esse tipo de policiamento dará mais agilidade na resolução das ocorrências.

As pessoas que circulam pelo local relatam o medo de caminhar pelas ruas da cidade. A aposentada Nelma da Conceição evita circular no centro, mas como não tinha escolha, pediu a companhia de uma vizinha, a jovem Camila Oliveira, de 17 anos.

"Fico com medo depois das reportagens que estou vendo. Tenho pavor de andar aqui. Depois que me aposentei quase não venho ao centro, fico mais em casa. Tenho muito medo de assalto e por isso pedi para ela vir comigo para não andar sozinha", disse.

José Carlos Aragão, de 59 anos, que trabalha há mais de dez anos em um ponto de táxi na Cinelândia, disse que já testemunhou muitos assaltos na Praça Marechal Floriano e espera que o novo esquema de policiamento ajude a inibir os criminosos.

"Acho que agora com esse policiamento vai melhorar, mas começou agora né? Vamos ver no decorrer do tempo. Aqui é uma área predileta de assaltante. Os caras saem de arrastão aí direto para roubar celular e cordão. Já vi bastante coisa, vários acontecimentos. De repente você está aqui parado e passa dez, 15 homens e levam pertences e acabou. Não tem nem reação", contou Aragão.