Movimento dos Atingidos por Barragens propõe plano de ação em Mariana

Entre as prioridades está o assentamento das vítimas assentamento das

Publicado em 09/11/2015 - 17:28 Por Paula Laboissière - Enviada Especial da Agência Brasil - Mariana (MG)

Mariana (MG) - Arcebispo da cidade, Dom Geraldo Lírio Rocha, e Joceli Andrioli, do Movimento dos Atingidos por Barragens, falam sobre às vítimas do rompimento das barragens de rejeitos(Antonio Cruz/Agência Brasil)

Arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lírio Rocha, acompanhou a entrevista de Joceli Andrioli, do Movimento dos Atingidos por BarragensAntonio Cruz/ Agência Brasil

O coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens, Joceli Andrioli, anunciou hoje (9) uma espécie de plano de ação conjunto com a arquidiocese de Mariana (MG) na tentativa de atender às vítimas do rompimento de duas barragens na última quinta-feira (5).

Entre as prioridades classificadas como emergenciais estão o acesso das famílias aos corpos recuperados no local da tragédia e o restabelecimento da lógica familiar, por meio do assentamento das vítimas em casas provisórias e não mais em hotéis. Além disso há o pedido de pagamento de um salário manutenção para que os atingidos possam minimizar as dificuldades dos desabrigados.

"É com muito sentimento que a gente vê o desastre ocorrido aqui e em toda a bacia do Rio Doce", disse Andrioli. "Temos clareza dos métodos para diminuição de custos. Neste momento, é preciso fazer a conta correta para a reparação correta das famílias."

Durante entrevista, o coordenador defendeu um acordo coletivo no lugar de negociações individuais com vítimas do rompimento das duas barragens de rejeitos. Para isso, Andrioli propôs a constituição de uma mesa de negociação, envolvendo a arquidiocese, a  mineradora e representantes dos poderes públicos. 

Edição: Beto Coura

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