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Continuam buscas por fugitivos em Franco da Rocha

Flávia Albuquerque Silva - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 18/10/2016 - 12:50
São Paulo
São Paulo - Continuam as buscas em Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo, pelos presos que fugiram na noite de ontem (17) após uma rebelião no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (Rovena Rosa/Agência Brasil)
© Rovena Rosa/Agência Brasil
São Paulo - Continuam as buscas em Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo, pelos presos que fugiram na noite de ontem (17) após uma rebelião no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (Roven

Ao que tudo indica, os recapturados foram levados para a Penitenciária de Franco da Rocha 3Rovena Rosa/Agência Brasil

Continuam as buscas em Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo, pelos presos que fugiram na noite de ontem (17) após uma rebelião no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP) Professor André Teixeira Lima. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) já foram recapturados, até o momento, 49 dos 55 fugitivos.

A secretaria não informou para onde os recapturados foram levados, mas é possível ver ambulâncias e carros da SAP chegando e saindo da Penitenciária de Franco da Rocha 3 e na portaria do HCTP familiares dos presos recebem a orientação de procurá-los nessa unidade.

O diretor do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp), Fábio César Ferreira, disse que foi informado pelo diretor da unidade, Luiz Negrão, da fuga de 39 presos e que faltavam cinco para serem capturados. “Não conversei com os funcionários ainda. Todos os funcionários da unidade foram removidos para a Penitenciária 3”, disse.

A doméstica Vera Lúcia Biagio, mãe de um detento, contou que seu filho de 36 anos ficou com problemas mentais desde que sofreu um espancamento em outra ocasião em que esteve preso e que há um mês e meio está no HCTP, depois de passar mais de três anos em presídio comum por roubo. “Ele estava bem, tomando os remédios. Ele não pode ficar em penitenciária junto com presos comuns. Ele teve seis lesões no cérebro, é uma criança”.

Durante o motim, os presos incendiaram pelo menos três pavilhões. O Hospital de Custódia é destinado ao tratamento de detentos que cumprem pena em regime fechado e semiaberto, homens e mulheres. Também há presos provisórios e em medida de segurança. De acordo com a SAP, em contagem feita no último dia 13, havia 523 presos na unidade, que tem capacidade para 549 pessoas.