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Usuários enfrentam transtornos causados por descarrilamento de trem em São Paulo

Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 23/02/2017 - 13:20
São Paulo
São Paulo - Descarrilamento de trem na Estação Itaim Paulista, zona leste (Rovena Rosa/Agência Brasil)
© Rovena Rosa/Agência Brasil
Itaquaquecetuba (SP) - Estação de trem Engenheiro Manoel Feio, onde os passageiros fazem baldeação de ônibus por causa de descarrilamento de trem na estação Itaim Paulista (Rovenva Rosa/Agência Brasil)

Grandes filas se formaram na Estação Engenheiro Manoel Feio, onde os passageiros precisaram fazer baldeação de ônibus por causa do descarrilamento de trem na Estação Itaim PaulistaRovena Rosa/Agência Brasil

Cerca de 250 mil passageiros que utilizam diariamente a  Linha 12-Safira da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em São Paulo foram  prejudicados hoje (23) por um descarrilamento que ocorreu na madrugada, quando um trem que trafegava vazio saiu dos trilhos da estação Itaim Paulista, na capital. Não houve feridos mas o acidente provocou a interrupção da operação em seis estações. Equipes de manutenção estão no local trabalhando na remoção do trem. Não há previsão de quando o serviço será normalizado.

Para atender aos usuários, foram disponibilizados 60 ônibus do Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese). Segundo a CPTM, os usuários estão sendo informados das alterações na linha pelo sistema de som dos trens e das estações.

Às 9h30, a circulação foi restabelecida entre as estações Engenheiro Manoel Feio, na cidade de Itaquaquecetuba, e Calmon Viana, mas continuava interrompida em outro trecho. Os atrasos causados por este tipo de problema tem sido frequentes em São Paulo. Apenas neste mês de fevereiro foram registrados três descarrilamentos, dois no Metrô e o que ocorreu hoje na CPTM.

Usuários reclamam

A atendente de seguradora Débora dos Santos, que saiu 20 minutos mais cedo de casa hoje, disse que normalmente gasta uma hora no trajeto para o trabalho. “Mas hoje nem sei quanto tempo vou levar. Os trens aqui parece que não têm manutenção. Se de fato tivessem, não teria tanto transtorno”, reclamou.

Outra usuária, a babá Valdirene da Silva estava indignada com a quantidade de baldeações que precisaria fazer para chegar hoje ao trabalho. “Eu saí mais cedo porque vi [o problema] na televisão, senão ia me atrasar”, disse.

O passageiro Antônio de Oliveira estava conformado. “Tem que ter paciência, porque tudo se resolve. Ainda bem que sou aposentado, não tenho pressa, estou pegando o trem para almoçar no [restaurante popular] Bom Prato”.