Laudos de sondagem do solo vão determinar causa de cratera em Petrópolis

Publicado em 22/11/2017 - 20:08 Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - Deslizamento na BR-040, que liga o Rio de Janeiro a Juiz de fora, destruiu uma casa e abriu uma cratera às margens da pista. A Secretaria de Defesa Civil de Petrópolis interditou 50 casas (Divulgaçã

Cratera às margens da BR-040, na comunidade do Contorno, em PetrópolisDivulgação/Prefeitura de Petrópolis

O professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Cláudio Pinheiro do Amaral, especialista em geologia de engenharia e hidrologia, participa da elaboração do laudo sobre as causas da abertura de uma cratera às margens da BR-040, no trecho entre o Rio de Janeiro e Juiz de Fora, na altura do quilômetro 81, em Petrópolis.

Com a da abertura da cratera, 95 famílias foram obrigadas a deixar suas casas e uma escola municipal teve de mudar para outro lugar. Hoje (22), o especialista participou de uma reunião em que foram analisados os documentos entregues pela Concer, concessionária que administra a rodovia, sobre a obra da Nova Pista de Subida da Serra da Rodovia Rio-Petrópolis.

“Precisamos do máximo de informações sobre toda a área para fazer um documento conclusivo. Esperamos que a Concer colabore cedendo todas as informações”, disse Amaral.

Mesmo após concessionária ter disponibilizado o mapa com o traçado do túnel e o que foi escavado dele, a Defesa Civil de Petrópolis informou que ainda precisa das informações das sondagens do solo, assim como os dados de monitoramento do deslocamento da terra, que são consideradas fundamentais para a conclusão do estudo.

“Estamos trabalhando em conjunto com um dos maiores especialistas no assunto do Brasil e técnicos da Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais [CPRM]. É importante que a Defesa Civil esteja próxima das universidades e dos centros de pesquisas. Com todo esse suporte, vamos trabalhar para entregar um laudo conclusivo sobre as causas do acidente da forma mais rápida possível”, disse o secretário de Defesa Civil municipal, Paulo Renato Vaz.

Edição: Luana Lourenço

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