MPF dá prazo para concessionária entregar laudos sobre danos em Petrópolis

Publicado em 21/11/2017 - 13:26 Por Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Ministério Público Federal (MPF) deu prazo de 20 dias à Concer, concessionária que administra a Rodovia BR-040 (Rio-Juiz de Fora) para que informe à Defesa Civil de Petrópolis qual a extensão dos danos causados pela escavação do túnel no bairro Bingen, que está dentro das obras de duplicação na subida da serra.

Escavação do túnel no Bingen, em Petrópolis, que provocou cratera de 70 metros e profundidade e 30 metros de diâmetro e interditou a rodovia BR-040, na altura do quilômetro 81, sentido Rio (Divulgação/Prefeitura

Escavação do túnel no Bingen, que provocou cratera e interditou a BR-040Divulgação/Prefeitura de Petrópolis

A Defesa Civil quer garantir com documentos e laudos que não há riscos na região de entorno, com exceção do local danificado no dia 7 último pela cratera de 70 metros de profundidade e 30 metros de diâmetro, às margens da BR-040, na altura do quilômetro 81, pista sentido Rio. A cratera foi totalmente fechada com pó de pedra no sábado passado (18).

“Queremos, baseados em laudos técnicos e sondagens, garantir que está afastado risco no Capela, Bingen e Duques – onde houve movimentação de construção da nova pista de subida da serra - em especial no trecho do túnel que teria 4,6 quilômetros pelo projeto da Concer”, afirmou o secretário de Defesa Civil, Paulo Renato Vaz.

A concessionária terá o mesmo prazo – até o dia 7 de dezembro - para se pronunciar sobre a situação da rodoviária, também no Bingen, conforme estabelecido em uma reunião na sede do MPF em Petrópolis.

A Concer deverá apresentar ainda hoje (21) cópia de todos os relatórios já elaborados pelas empresas contratadas que fizeram imagens e sondagens na área da cratera e em outros pontos do túnel. Também foi determinado que a concessionária entregue até esta quarta-feira (22) as análises realizadas na Comunidade do Zizinho, no motel Play Love e no Clube de Tiro, todos interditados desde o dia 11, por medida de segurança.

“O acesso às informações dos estudos realizados nos últimos dias é fundamental para avaliarmos os próximos passos”, disse o secretário de Defesa Civil.

Edição: Juliana Andrade

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