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Rogério 157 será transferido do Rio para presídio federal de Rondônia

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 18/01/2018 - 12:09
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro - As forças de segurança do Rio prenderam na favela do Arará, zona portuária, um dos traficantes de drogas mais procurados da cidade, Rogério Avelino de Souza, o Rogério 157 (Tânia Rego/Agencia Brasil)
© Tânia Rego/AgenciaBrasil

O traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, será transferido para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. Em dezembro do ano passado, o juízo da 20ª Vara Criminal da Capital já havia autorizado a transferência para um presídio federal pelo prazo inicial de 360 dias.Ele atualmente está no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio.

No mesmo presídio está preso, desde 2011, o traficante Antonio Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha. Os dois provocaram uma guerra pelo controle de venda dos pontos de venda de drogas na Rocinha, em setembro último. Houve necessidade de intervenção das Força Armadas, que ocupou a favela para dar tranquilidade os moradores, que ficaram vários dias sem sair de casa, com medo das constantes troca de tiros entre as duas facções criminosas rivais.

O pedido para que Rogério seja transferido para um presídio fora do Rio foi feito pela Secretaria de Segurança Pública e pelo Ministério Público estadual. A transferência agora ficará a cargo da secretaria e dos demais órgãos responsáveis.

Rogério 157 foi preso no dia 6 de dezembro do ano passado, pelas forças de segurança do Estado, na favela do Arará. Considerado um dos traficantes de drogas mais procurados da cidade, Rogério Avelino de Souza, o Rogério 157, da favela da Rocinha, na zona sul, onde estava foragido e se escondendo em várias comunidades controladas pela facção criminosa a qual ele pertence.

Há três meses, ele provocou uma guerra na comunidade, depois de deixar a quadrilha de Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha. Com essa atitude, Nem deu ordens de dentro de um presídio federal fora do Rio, onde está preso desde 2011, para que integrantes de sua quadrilha invadissem a Rocinha com o apoio de homens de outras comunidades, ligados à mesma facção criminosa, o que resultou em uma verdadeira guerra.