logo Agência Brasil
Geral

Ações de segurança no Rio vão se expandir para o plano social, diz CML

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 04/03/2018 - 18:29
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro - Forças Armadas fazem operação na Vila Aliança, em Bangu, zona oeste do Rio. Ação visa retirar barricadas colocadas para bloquear ruas (Tomaz Silva/Agência Brasil)
© Tomaz Silva/Agência Brasil

O Comando Militar do Leste (CML) ainda não recebeu, oficialmente, nenhum comunicado sobre a recolocação, por traficantes, de 16 barricadas que tinham sido retiradas pelo Exército da comunidade Vila Kennedy, neste sábado (3). Com as barreiras, os criminosos buscam dificultar o trabalho da polícia e a entrada de grupos rivais na comunidade.

O chefe da Comunicação do CML, coronel Carlos Cinelli, disse hoje (4) à Agência Brasil que as ações de segurança na regiãp vão se expandir do plano policial militar para o de ações sociai, e as barreiras dificultam a implementação das ações. “Certamente, essas barricadas são um impedimento para que tais ações sejam implementadas. Se realmente isso [retirada] aconteceu, elas [barricadas] continuarão a ser removidas, até que possamos ter um ambiente estável para implantação das ações que foram comentadas”, acrescentou o coronel.

De acordo com Cinelli, se a notícia da recolocação das barricadas pelo tráfico na Vila Kennedy chegou ao setor de inteligência do CML, os militares "vão processar a informação para ver se é o caso de desencadear novamente [a ação]”.

A informação sobre a recolocação das barricadas na comunidade da zona oeste foi publicada neste domingo (4), na página online do jornal O Globo. Segundo o texto, as barricadas foram repostas por traficantes  na Vila Kennedy logo após a saída dos militares da comunidade.