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Cultura

Sá Leitão espera continuidade de esforços em favor da cultura

Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 06/11/2018 - 12:44
São Paulo

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse hoje (6) esperar que o novo governo dê continuidade aos esforços em favor da cultura. “A transição está começando e acho que a nova equipe vai tomar pé da situação, vai conhecer mais de perto e profundamente o que o governo faz nas diferentes áreas. Eu tenho certeza de que as áreas que mostram resultados tenderão a ser valorizadas. É o que nós temos procurado fazer na cultura”.

O ministro visitou esta manhã (6) as rodadas de negócio no Clube Homs, evento do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MincBR), realizado em várias instituições culturais na Avenida Paulista, em São Paulo. A abertura oficial ocorreu ontem (5) à noite no Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer e a programação segue até 11 de novembro. A proposta visa alavancar e internacionalizar o setor.

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, durante inauguração da exposição Centenário Mandela, no Palácio Itamaraty.
Ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão - Arquivo/Agência Brasil

“A programação está começando muito bem, as rodadas de negócio acontecendo com ocupação total. Foi um início bem promissor. O que virá por aí, naturalmente, será ainda melhor porque a gente tem uma boa parte da programação para acontecer”, disse Sérgio Sá Leitão.

Com expectativa de atrair 30 mil pessoas, inclusive estrangeiros, o evento envolve artes cênicas, audiovisual, animação e jogos eletrônicos, design, moda, editorial, música, museus e patrimônio, artes visuais e gastronomia.

Segundo o ministro, as atividades criativas e culturais representam, no Brasil, 2,64% do Produto Interno Bruto (PIB), geram mais de 1 milhão de empregos diretos e envolvem mais de 200 mil empresas e instituições.

Pablo Avelluto, secretário de Governo da Cultura da Argentina, que também participou das atividades, lembrou que as políticas culturais nos países superaram a ideia de mera conservação do patrimônio material. “Hoje, um artista é ainda mais que uma pessoa criativa, é um profissional que tem que gerar uma atividade, na qual a dimensão econômica é muito importante. Pode ser promovida pelo Estado, com suporte da sociedade civil, das organizações”, disse.