Veja a repercussão da morte de Bibi Ferreira

Autoridades, artistas e admiradores lembraram de sua força nos palcos

Publicado em 13/02/2019 - 18:21 Por Agência Brasil - Brasília e Rio de Janeiro

A morte da atriz, cantora, diretora e compostiora Bibi Ferreira, de 96 anos, nesta quarta-feira (12), no Rio de Janeiro, causou comoção nacional. Houve manifestações de autoridades, artistas e admiradores.

Em nota, o Ministério da Cidadania ressaltou a capacidade da artista em ser atuante em várias áreas. “Os palcos brasileiros perderam uma de suas vozes mais expressivas. Abigail Izquierdo Ferreira, conhecida como Bibi Ferreira, faleceu nesta quarta (13), no Rio de Janeiro. A primeira atriz do teatro musical brasileiro morreu em casa, na zona sul, aos 96 anos. A Secretaria da Cultura do Ministério da Cidadania lamenta a morte da multiartista, um dos maiores fenômenos artísticos do país.”

O secretário da Cultura do Ministério da Cidadania, Henrique Pires, destacou a relevância da artista no cenário cultural. “O Brasil se despede de uma das mais completas artistas de sua história. Foram mais de 90 anos brilhando nos palcos nacionais como atriz, diretora, cantora e compositora. Como seu pai, Procópio Ferreira, dignificou as artes cênicas e abriu caminho para tantos artistas que vieram depois. Que sua trajetória nos sirva de exemplo”, afirmou.

A Fundação Nacional de Artes (Funarte), vinculada ao Ministério da Cidadania, conta com uma biografia da artista no projeto Brasil Memória das Artes. A iniciativa é de difusão do acervo sonoro e fotográfico da fundação. Além de salvaguardar esse material, a Funarte disponibiliza ao público a memória cultural brasileira. A artista também já foi contemplada com um programa especial do Estúdio F.

Crivella

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, divulgou nota, em que afirma que a artista será lembrada por sua “inesgotável paixão” pelos palcos. 

“O teatro brasileiro perdeu hoje sua grande dama. Bibi Ferreira praticamente nasceu no palco e se tornou a referência maior de uma profissão que ela, como ninguém, honrou ao longo de nove décadas. Atriz, cantora, diretora, Bibi criou sua própria companhia teatral e formou talentos que também marcaram a dramaturgia brasileira. Agora, Bibi será lembrada por sua inesgotável paixão pelo ofício de representar, o que fez até recentemente. Neste dia de dor imensa, peço a Deus que conforte a família da grande atriz e sua legião de admiradores. A estrela maior brilha no céu da cultura nacional.”

Edição: Renata Giraldi

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