Obra em polo petroquímico do Rio pode empregar mais de 7 mil
A Petrobras informou hoje (30) que as obras do Projeto Integrado Rota 3, em construção na região do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, empregam hoje cerca de 5 mil trabalhadores, quase todos moradores dos municípios do entorno, na região metropolitana do Rio.
De acordo com a companhia, o projeto é destinado ao escoamento da produção de gás natural de campos do pré-sal da Bacia de Santos e “atingirá o pico de contratação no final do segundo trimestre de 2020 , chegando a 7,5 mil trabalhadores”.
A Petrobras e a empresa MIP Engenharia concluíram nesta quarta-feira (28) um importante marco do projeto, com a montagem da torre do flare (tocha). A torre, que tem 156 metros de altura e pesa 424 toneladas, compõe o sistema de segurança para a queima do gás residual das atividades. As novas contratações são de responsabilidade das empresas responsáveis pela construção e montagem do projeto.
A expectativa é que até o fim do ano sejam abertas mais vagas para ajudantes, operadores de máquinas pesadas, motoristas de caminhões, soldadores e eletricistas, entre outros.
O projeto integrado Rota 3 vai abrir a terceira ala de escoamento para o gás natural do pré-sal. A unidade terá capacidade de processar até 21 milhões de metros cúbicos por dia.
Além dessa unidade, o projeto contempla a construção de um gasoduto com aproximadamente 355 km de extensão total, sendo 307 km de trecho marítimo - já construído - e 48 km de trecho terrestre, que está em construção. O gás natural será escoado do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos até a unidade de processamento. A obra deve estar ficar pronta em 2021.
Além de gerar energia, o gás pode ser utilizado em veículos e indústrias. Contribuirá também para reduzir a necessidade de importação de gás natural e aumentar a produção de óleo do pré-sal.
A implementação do Rota 3 vai aumentar o processamento de gás associado ao petróleo produzido na região.