Ressaca atinge Grupamento Marítimo de Salvamento na Barra da Tijuca

Heliponto para onde são levadas vítimas de afogamento foi interditado

Publicado em 05/08/2019 - 19:14 Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A ressaca que atingiu o Rio neste final de semana destruiu o muro do Grupamento Marítimo de Salvamento (2º G-Mar), na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, e o heliponto para onde são levadas as vítimas de afogamento retiradas do mar com auxílio do helicóptero.

O Corpo de Bombeiros informou, por meio de nota, que o heliponto do 2º GMar foi interditado preventivamente, mas que essa ação não gera impacto nas operações aéreas da corporação. Para resgate de vítimas, os helicópteros poderão descer na areia da praia, que é considerada uma ação corriqueira, ou, de acordo com a análise do caso, poderão se deslocar para o heliponto da Lagoa, com aproximadamente 5 minutos a mais de voo. 

As aeronaves da corporação, salvo em programas específicos de verão, ficam baseadas no Aeroporto de Jacarepaguá, onde funciona o Grupamento de Operações Aéreas, ou na Subsecretaria Adjunta de Operações Aéreas, localizada na Lagoa. As atividades exercidas pelo 2º GMar seguem normalmente. 

A Secretaria de Conservação informou hoje (5) que desde o início das ressacas na orla carioca, esteve com a equipe avaliando os danos nas praias da cidade, incluindo a Praia do Pepê, na Barra da Tijuca, onde a ressaca destruiu parte da ciclovia. O local foi isolado com blocos de concreto para evitar acidentes.

A secretaria está mantendo uma equipe de prontidão e também está fazendo a reposição da areia no local, onde houve maior perda de material por parte da ressaca.

“Está sendo elaborado um laudo que norteará as providências da prefeitura do Rio para a recuperação do trecho afetado. As soluções propostas estão sendo validadas por instituições com expertise em obras de recomposição de orlas marítimas afetadas por longos períodos de fortes ressacas”, informou em nota.

Rodovia Rio-Teresópolis

Um deslizamento de uma rocha e vegetação com lama atingiu a Rodovia Rio-Teresópolis, na altura do quilômetro 92 da subida da descida da serra, na tarde deste domingo (4), prejudicando o tráfego de veículos na região.

A concessionária Rio-Teresópolis (CRT) informou que equipes de operários e engenheiros estão trabalhando para a retirada de materiais resultantes da queda de uma rocha ocorrido na tarde de ontem às 15h18,  no trecho da serra. O local foi imediatamente sinalizado com sistema de pare e siga, realizada a limpeza parcial e às 16h48 implantada a sinalização de divisão de pista.

“O incidente se deu em decorrência da degradação natural da encosta e nesta manhã, o local foi reavaliado por um consultor de geotecnia especializado em obras de contenção, que constatou a necessidade de estabilização de encosta no local. Nesta terça-feira [6], topógrafos farão o levantamento dos dados para a elaboração do projeto”, informou a concessionária CRT.

A concessionária esclareceu ainda que os trabalhos de remoção de detritos continuarão sendo realizados pelas próximas 48 horas e, posteriormente, o trecho ficará isolado com barreiras de concreto até a execução do projeto de contenção, como uma medida preventiva para garantir a segurança de motoristas e equipes durante a realização dos serviços. “O trecho ficará com desvio no tráfego, porém, sem interrupção no fluxo de veículos em ambos os sentidos da via”.

Edição: Fábio Massalli

Últimas notícias