Agropecuária é parte da solução para mudanças climáticas, diz ministra

Objetivo do país é disseminar as tecnologias de baixo carbono no setor

Publicado em 01/11/2021 - 16:13 Por Agência Brasil - Brasília

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, afirmou nesta segunda-feira (1º) que a agropecuária, realizada de maneira sustentável, é parte da solução para um duplo desafio: mudança do clima e segurança alimentar.

Segundo a ministra, até 2030 o objetivo brasileiro é disseminar as tecnologias de baixa emissão de carbono a mais 72 milhões de hectares de terras agricultáveis sem necessidade de converter novas áreas à atividade produtiva. Com isso, a previsão é de que seja mitigada a emissão de mais de 1 bilhão de toneladas de carbono (CO²) equivalente.

“O potencial transformador da agropecuária de baixa emissão de carbono é enorme. Queremos compartilhar essa experiência com países de realidades semelhantes. Apenas com a disseminação das melhores práticas a todos os produtores poderemos colher os impactos positivos que a produção de alimentos, fibras e bioenergia pode ter”, disse a ministra durante a abertura do Brasil na COP26, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Recuperação ambiental

Em Glasgow, no painel "Políticas Públicas para Preservação e Recuperação Florestal", o diretor de Regularização Ambiental do Serviço Florestal Brasileiro, João Adrien, afirmou que a previsão de recuperação em propriedades rurais por meio do Programa de Regularização Ambiental é de 34,4 milhões de hectares de reserva legal nos próximos 20 anos.

Novas metas

Nesta segunda-feira, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, anunciou uma nova meta de redução de emissões de gases do efeito estufa.

"Apresentamos hoje uma nova meta climática, mais ambiciosa, passando de 43% para 50% até 2030; e de neutralidade de carbono até 2050, que será formalizada durante a COP26", disse. Leite participou da abertura da cúpula por meio de transmissão simultânea, em evento realizado em Brasília, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Edição: Nélio Neves de Andrade

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