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Síndromes respiratórias têm maior impacto em idosos e crianças

Dados da Fiocruz se referem ao período de 12 a 18 de novembro
Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 23/11/2023 - 11:37
Rio de Janeiro
Castelo Mourisco, sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
© Fernando Frazão/Agência Brasil

O Boletim Infogripe divulgado nesta quinta-feira (23) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reforça o alerta de que as síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) causadas por vírus provocam maiores impactos na saúde de crianças e idosos brasileiros.

A Fiocruz informa que, enquanto a incidência de SRAG apresenta impacto mais elevado nas crianças até dois anos de idade, em termos de mortalidade ocorre o inverso, com a população a partir de 65 anos sendo a mais impactada.

De acordo com o InfoGripe, os casos de SRAG em crianças estão associados a diferentes vírus respiratórios, como o rinovírus, o Sars-CoV-2 (Covid-19), o vírus sincicial respiratório (VSR) e o adenovírus. Nos idosos, as ocorrências são principalmente em consequência do Sars-CoV-2.

Apesar disso, os dados por faixa etária apontam interrupção na tendência de crescimento de SRAG viral na população adulta e queda em crianças e adolescentes, o que se deve principalmente à queda ou estabilização nos casos associados à covid-19 em estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul

Os dados levantados pelo Infrogripe são referentes ao período de 12 a 18 de novembro, e a atualização do boletim tem como base os dados os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 20 de novembro.

A prevenção à coivid-19 é gratuita e pode ser obtida por todos os cidadãos nos postos de saúde por meio da vacinação. Desde o início da circulação da variante Ômicron no país, em 2022, doses de reforço são consideradas indispensáveis para a proteção completa, especialmente as da vacina bivalente.