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Internacional

Líder norte-coreano diz que Trump pagará muito caro por ameaças ao país

Em discurso na ONU, o presidente norte americano ameaçou destruir
Da Agência EFE
Publicado em 22/09/2017 - 05:58
Seul
Imagem de arquivo da Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA) do líder Kim Jong-un
© KCNA/DPA/Agência Lusa/direitos reservados
Imagem de arquivo da Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA) do líder Kim Jong-un

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, responde ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump - KCNA/DPA/Agência Lusa/direitos reservados

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou hoje (22) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pagará muito caro por seu "excêntrico" discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), no qual ameaçou destruir totalmente o país asiático. A informação é da Agência EFE.

"Estou pensando agora em que resposta ele estaria esperando quando permitiu que essas excêntricas palavras saíssem de sua boca", afirmou Kim em comunicado divulgado em inglês pela agência de notícias norte-coreana KCNA.

"Agora, Trump insultou a mim e ao meu país diante dos olhos do mundo e fez a mais feroz declaração de guerra da história, de que ele destruiria a República da Coreia do Norte", completou Kim, retribuindo as ameaças na sequência. "Definitivamente, domarei com fogo esse americano senil mentalmente perturbado", afirmou Kim Jong-un.

Pouco depois de a imprensa norte-coreana ter publicado as palavras do líder, o ministro das Relações Exteriores, Ri Yong-ho, comentou em Nova York, onde participa da Assembleia Geral da ONU, que a resposta à qual Kim se refere poderia ser o lançamento de uma bomba nuclear no Oceano Pacífico como teste. "Poderia se tratar da mais poderosa das detonações de uma bomba H no Pacífico", disse o ministro.

Os contínuos testes balísticos e nucleares feitos pelo governo norte-coreano, que já valeram duas séries de sanções da ONU contra o país só em 2017, e o tom beligerante de Trump elevaram a tensão na região neste ano.

A crise foi um dos assuntos mais debatidos da Assembleia-Geral, onde o ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte fará discurso neste sábado (23).