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Internacional

Merkel valoriza o "ímpeto e a paixão" e os planos de Macron para a UE

Da Agência DPA
Publicado em 27/09/2017 - 17:58
Berlim
O presidente francês, Emmanuel Macron, durante o discurso em que propôs o fortalecimento das estruturas de segurança europeias
© EFE/Ludovic Marin
O presidente francês, Emmanuel Macron, durante o discurso em que propôs o fortalecimento das estruturas de segurança europeias

O presidente francês, Emmanuel Macron, durante o discurso em que propôs o fortalecimento das estruturas de segurança europeiasEFE/Ludovic Marin

A chanceler alemã, Angela Merkel, elogiou hoje (27) os planos para o futuro da União Européia (UE) delineados ontem pelo presidente francês, Emmanuel Macron, em um aguardado discurso em Paris. Merkel "valoriza e apoia que o presidente francês tenha falado com tanto ímpeto e tanta paixão europeia", disse o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, durante uma coletiva de imprensa em Berlim. A informação é da agência alemã DPA.

Claro que o discurso "dependerá sempre da forma concreta que tome. Mas este debate retomará o impulso [da UE} e a chanceler alemã contribuirá com prazer para tal", acrescentou Seibert. A ministra alemã da Defesa, Ursula von der Leyen, também apoiou a iniciativa do presidente francês de fortalecer a política de segurança e o potencial militar da UE.

"É com prazer que vejo a proposta da implementação de uma estratégia comum de defesa e segurança [na Europa], que é um requisito indispensável para uma união defensiva efetiva", afirmou a conservadora Ursula, membro da União Democrata Cristã (CDU), presidida por Merkel. "Ainda temos que conversar sobre os detalhes, mas o ponto de partida é comum", acrescentou.

Estratégia conjunta

Ontem, em Paris, Macron pediu a formação de uma força de intervenção militar européia e um orçamento de defesa comum, dizendo que "a base de toda comunidade política é a segurança", Ele considerou que a Europa enfrenta o duplo desafio de promover um "gradual e inevitável" desengate dos Estados Unidos na região, bem como enfrentar a ameaça terrorista.

Sua proposta é que, no início da década de 2020, haja uma "força de intervenção conjunta" e uma academia europeia de serviços secretos.