Emmerson Mnangagwa assume como presidente provisório do Zimbábue
![Arquivo/EPA/EFE Emmerson Mnangagwa era vice-presidente de Robert Mugabe](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Ex-vice-presidente do Zimbábue e tropas ao fundo](/sites/default/files/atoms/image/emmerson-mnangagwa.jpg)
O presidente provisório do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa -
O ex-vice-presidente Emmerson Mnangagwa assumiu nesta sexta-feira (24) o cargo de presidente provisório do Zimbábue. Ele substitui Robert Mugabe, que renunciou terça-feira (21) após a tomada do controle do país por parte dos militares. A informação é da Agência EFE. A posse ocorreu em cerimônia em um estádio da capital, Harare.
Em meio a aplausos do público, Mnangagwa prometeu que servirá ao país e à sua Constituição, que vai estimular o que servir para ajudar o Zimbábue a avançar e que lutará contra o que possa prejudicar o país.
"Protegerei e promoverei os direitos do povo do Zimbábue, cumprirei meus deveres com toda a minha força e com minhas melhores capacidades", acrescentou.
Em seguida, os altos comandantes das forças de segurança do Estado lhe juraram lealdade.
Alguns deles foram vaiados, como o chefe da polícia, corporação acusada de estar vinculada aos aliados políticos de Grace Mugabe. Sua ambição para chegar ao poder é considerada a principal causa da crise que levou à renúncia do seu marido após 37 anos de governo.
A cerimônia contou com a presença de representantes estrangeiros, como o ministro de Telecomunicações da África do Sul e o presidente de Botsuana, Ian Khama. Participaram também enviados de outros países da região, como a Zâmbia e a Namíbia.
Quem não compareceu foi Robert Mugabe. Ele tinha informado ontem (23) que seria representado pelo secretário de Imprensa, George Charamba.
"Ele garantiu à família presidencial não só sua segurança e bem-estar, mas a preservação da lei e da ordem no país. Ambos concordaram que o ex-presidente precisa de tempo para descansar após os agitados eventos pelos quais passou nesta semana e meia e poderia não presenciar a posse. Mesmo assim, manifestou ao futuro presidente seu apoio", disse Charamba.
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