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Internacional

Mugabe preside ato em sua primeira aparição pública após golpe militar

Ele presidiu uma cerimônia de graduação em uma universidade da capital
Da Agência EFE*
Publicado em 17/11/2017 - 08:55
Harare
Presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, durante cerimônia de formatura em universidade, em Harare (Reuters/Direitos Reservados)
© Reuters/Philimon Bulawayo/Direitos reservados
Presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, durante cerimônia de formatura em universidade, em Harare (Reuters/Direitos Reservados)

Presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, durante cerimônia de formatura em uma universidade de HarareReuters/Philimon Bulawayo/Direitos reservados

O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, presidiu uma cerimônia de graduação em uma universidade da capital, Harare, sua primeira aparição pública depois do golpe das Forças Armadas contra o governo, apesar de os militares manterem o controle do país.

Segundo o portal local News Day, o ato oficial, na Universidade Aberta do Zimbábue, estava programado na agenda de Mugabe com antecedência. O presidente, de 93 anos, compareceu ao local sob vigilância e sem a companhia da mulher, Grace Mugabe.

O ministro da Educação, Jonathan Moyo, que, segundo a imprensa local, continua detido, também não apareceu para a cerimônia.

Esta manhã, os militares asseguraram, por meio do jornal The Herald (um dos meios de imprensa públicos do Zimbábue, controlado pelas Forças Armadas), que houve progressos significativos na busca de uma saída para a crise, graças às negociações entre as duas partes.

Concretamente, os militares afirmaram que houve avanços em seu objetivo de eliminar os "criminosos do entorno de Mugabe" e de levar alguns deles à Justiça, embora sem detalhar os nomes.

O presidente, que permanece em prisão domiciliar, e os altos comandantes das Forças Armadas zimbabuanos tiveram ontem (16) uma reunião na sede da Presidência, com a mediação de um sacerdote e de enviados do governo da África do Sul.

Os militares tomaram o controle do país na noite de terça (14) para quarta-feira. Em mensagem transmitida de madrugada na televisão nacional, eles explicaram que não se tratava de um golpe contra o presidente, mas de uma operação contra "criminosos" do seu entorno.

Matéria alterada às 9h17 de hoje (17) para acréscimo de informações

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