Indígenas batizam 1.800 hectares da Amazônia com o nome do papa Francisco

Uma comunidade indígena do Peru decidiu batizar 1.800 hectares da Amazônia com o nome do papa Francisco. A decisão foi tomada em reconhecimento à preocupação do líder religioso em cuidar e conservar o meio ambiente em meio à mudança climática, anunciou o Ministério do Ambiente do Peru nessa segunda-feira (18).
O "Nihii Eupa Francisco" (Floresta Papa Francisco, na língua nativa da etnia amahuaca) se encontra na comunidade nativa de Boca Pariamanu, situada na região de Madre de Dios, cuja capital Porto Maldonado receberá o pontífice no dia 19 de janeiro de 2018.
Os nativos entregarão ao papa a ata da assembleia em que decidiram dar à floresta o seu nome, para que conheça as ações de proteção e conservação das florestas feitas pelos membros da comunidade indígena.
A comunidade de Boca Pariamanu é formada por 180 habitantes agrupados em 20 famílias, e é a única comunidade de Madre de Dios da etnia amahuaca.
A floresta na qual vive esse grupo é de grande beleza natural e serve de lar para espécies como harpias, onças-pintadas, antas, macacos-aranhas, queixadas e veados, além de concentrar árvores como castanheiras, cedros e mognos.
Além de Porto Maldonado, o papa Francisco visitará Lima e a cidade nortista de Trujillo, durante a estadia no Peru, de 18 a 21 de janeiro, onde chegará procedente do Chile.
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
