Familiares de sequestrados japoneses pedirão a Haia que julgue Kim Jong-un
Familiares de japoneses sequestrados pela Coreia do Norte pedirão, na próxima semana, à Corte Penal Internacional (CPI) que julgue o líder norte-coreano, Kim Jong-un, pela sua recusa em dar informações sobre o paradeiro das vítimas, o que consideram um atentado contra os direitos humanos. A informação é da Agência EFE.
Os parentes viajarão para Haia, na Holanda, a fim de entregar pessoalmente o documento no qual pedem a investigação de pelo menos 100 sequestros feitos pelo regime da Coreia do Norte, em um caso que definem como crime contra a Humanidade, informou hoje (19) a agência japonesa Kyodo, que teve acesso ao documento.
Ainda que os sequestros remontem aos regimes do pai e do avô de Kim Jong-un, Kim Il-sung e Kim Jong-il, a associação de vítimas considera que o atual líder sabe que alguns dos raptados continuam vivos e estão no país.
"Nós vamos nos esforçar para obter o apoio da comunidade internacional, a fim de que possamos recuperar todas as vítimas com vida algum dia", afirmou um representante das famílias, Shoichi Osawa, em declarações à Kyodo.
Entre 1977 e 1983, a Coreia do Norte sequestrou pelo menos 17 japoneses - nove mulheres e oito homens -, segundo números oficiais do governo de Japão, para que trabalhassem como professores de idioma e cultura japonesa para os espiões norte-coreanos, ainda que os familiares considerem que esse número chegue a mais de 100.
Por sua vez, a Agência Nacional de Polícia do Japão avalia em mais de 850 o número de possíveis vítimas de sequestros por parte do Norte, ainda que Pyongyang ( a capital norte-coreana) sempre tenha negado esses números e afirme que essas pessoas nunca pisaram em solo norte-coreano.
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