Parlamentar nega acusação de Maduro sobre envolvimento em ataque
O deputado opositor Julio Borges negou as acusações feitas pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de que teria envolvimento com o suposto ataque com drones registrado no último sábado (4) em Caracas.
Ex-presidente da Assembleia Nacional, o Parlamento do país, Borges disse ontem (10) que tudo que o governo da Venezuela tem feito depois do atentado é "injetar medo" no país para que a população não reaja e Maduro, que escapou ileso do ataque, siga no poder.
Borges foi acusado, ao lado do também deputado Juan Requesens, de ter tido contato com um suposto coordenador do ataque. Hoje, o governo da Venezuela divulgou vídeo que mostra Requesens admitindo ter recebido uma mensagem do colega parlamentar sobre o ataque.
"O Juan Requesens que falou hoje não é o que todos conhecemos. Fizeram algum processo psicológico ou químico para obrigá-lo a falar. Ele estava fora de sua consciência", disse Borges.
O Serviço de Inteligência Bolivariana (Sebin) prendeu Requesens na última terça-feira (7). O governo pediu à Interpol que emita um alerta vermelho para a prisão de Borges, que está na Colômbia.
Eles são apenas dois dos 19 acusados pelo governo de terem ligação com o suposto ataque contra Maduro.