Projeto do canal da Nicarágua aguarda estudo de impacto ambiental
O projeto do canal da Nicarágua, desenvolvido por uma empresa chinesa, precisa da medição do impacto ambiental para começar os trabalhos de construção, informou o presidente Daniel Ortega em entrevista à Agência EFE
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Segundo Ortega, a empresa chinesa fez um primeiro estudo que foi enviado à Comissão de Meio Ambiente do Estado da Nicarágua para análise, mas não passou no teste, já que foram feitas várias observações.
"Quando o projeto foi analisado, foram feitas observações quanto à rota e dadas sugestões de mudança, pois o que tinha sido traçado provocaria impacto em áreas onde havia recursos vivos ainda", explicou o presidente.
Ortega acrescentou que, antes de começar as obras, é preciso apresentar o estudo já com as modificações apresentadas pela comissão. "Para que o canal possa começar, tem que haver um estudo com mínimo impacto ambiental".
O presidente nicaraguense não quis informar uma data aproximada para o início das obras. Afirmou que "teve o apoio da maioria da população, embora sempre haja um setor que o questione, especialmente esses grupos que hoje estão prejudicando o país, que também são contra o canal".
Para Ortega, o canal trará uma fonte de recursos que poderiam recuperar áreas afetadas e arrasadas por incêndios e desmatamentos. "A Nicarágua deixaria de ser o segundo país mais pobre da América Latina".
