Macron diz que França "vigiará" Renault após detenção de Carlos Ghosn
O presidente da França, Emmanuel Macron, declarou nesta segunda-feira (19) que seu país se manterá vigilante sobre a estabilidade do grupo Renault, depois da detenção de Carlos Ghosn, o principal diretor da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Ele foi preso no Japão por supostas irregularidades.
"O Estado, como acionista [da Renault, com 15% das ações], será extremamente vigilante com a estabilidade da aliança e do grupo", disse o presidente francês em entrevista coletiva junto com o primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel.
Além disso, Macron disse que a França se esforçará para dar "a estabilidade necessária ao conjunto dos empregados do grupo", a quem disse que garantirá "todo o apoio".
O presidente francês também se referiu à estreita relação entre França e Bélgica, países que "estão juntos para defender um multilateralismo forte".
Michel, por sua vez, ressaltou o vínculo entre Paris e Bruxelas e lembrou dos atentados terroristas ocorridos nos dois países há alguns anos.