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Internacional

Guedes reúne-se com vice-premier de Cingapura no último dia em Davos

Ministro também encontrou-se com presidentes de multinacionais
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 24/01/2019 - 20:50
Brasília
 O ministro da Economia, Paulo Guedes, discursa durante almoço de Trabalho, O  Futuro do Brasil
© Alan Santos/PR

No último dia de compromissos em Davos, na Suíça, o ministro da Economia, Paulo Guedes, encontrou-se com presidentes de multinacionais e com o vice-primeiro-ministro de Cingapura. O Fórum Econômico Mundial acaba amanhã (25), mas o presidente Jair Bolsonaro e o restante da delegação brasileira embarcaram de volta ao Brasil na tarde de hoje (24).

 

 O ministro da Economia, Paulo Guedes, discursa durante almoço de Trabalho, O  Futuro do Brasil
O ministro da Economia, Paulo Guedes, no Fórum Econômico Mundial, em Davos - Alan Santos/PR

De manhã, Guedes reuniu-se com os presidentes da empresa de meios de pagamento Visa e da gigante do setor informático IBM. Depois de participar de uma sessão pública sobre investimentos de longo prazo em infraestrutura e desenvolvimento, o ministro encontrou-se com o presidente da petroleira francesa Total.

O ministro da Economia foi o orador principal num almoço de trabalho promovido pelo Bank of America. No início da tarde, encontrou-se com o vice-premier de Cingapura, Tharman Shanmugaratnam. O último compromisso do ministro antes de retornar a Zurique e embarcar de volta para o Brasil foi uma reunião pública sobre a construção de sistemas financeiros ágeis.

Segundo o Ministério da Economia, Guedes informou, nos encontros, que a equipe econômica trabalha em uma agenda calcada em quatro pilares: reforma da Previdência, privatizações, reforma administrativa e abertura comercial. Além de comprometer-se com a modernização da economia, Guedes assegurou que os empresários estrangeiros terão segurança jurídica para investir no Brasil.

Guedes informou ainda que o Brasil pretende dobrar os investimentos (públicos e privados) em pesquisa, tecnologia e inovação nos próximos quatro anos e a corrente de comércio – soma de importações e exportações – de 22% para 30% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). De acordo com o ministro, a abertura comercial ocorreria de forma gradual, para não prejudicar a indústria nacional.