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Internacional

Comparecimento em eleição do Parlamento Europeu é de cerca de 50%

Percentual deve ser o mais alto em duas décadas
Agência Reuters e Agência Deutsche Welle
Publicado em 26/05/2019 - 17:35
Brasília
parlamento europeu
© Patrick Seeger/Agência Lusa

A primeira estimativa de comparecimento às urnas para as eleições ao Parlamento Europeu em todo o bloco ficou entre 49% e 52% por cento na noite (horário local) deste domingo, em comparação com o resultado final de 42,61% nas últimas eleições europeias, em 2014. O pleito, que vai eleger ao longo de quatro dias, 751 eurodeputados.

Uma autoridade do Parlamento Europeu que anunciou o percentual afirmou que o comparecimento às urnas caminha na direção de ser o mais alto em cerca de duas décadas e marca uma inversão na tendência de longo prazo de queda na participação dos eleitores. Para os 27 estados da UE, exceto o Reino Unido, a estimativa de comparecimento às urnas é de 51% por cento, disse o funcionário.

Parlamento Europeu, Eleições
Parlamento Europeu, Eleições - Reuters/Yves Herman/Direitos Reservados

Este domingo (26), o quarto dia das eleições, é o dia em que a maioria dos eleitores do continente vai às urnas. Após sete Estados-membros já terem realizado o pleito, é a vez de eleitores dos demais 21 países integrantes da União Europeia (UE) votarem – entre eles Alemanha, França, Itália, Espanha e Polônia. Juntos, estes cinco países enviam quase metade dos eurodeputados para o Parlamento Europeu: 348 de 751.

A votação para o único parlamento internacional do mundo começou na quinta-feira, na Holanda e no Reino Unido, sendo seguidos por Irlanda e República Tcheca na sexta, e Letônia, Malta e Eslováquia no sábado. No total, 420 milhões de cidadãos estão aptos a votar. Pesquisas apontaram que a participação deve ser maior que a das últimas eleições, de 2014, quando apenas 43% foram às urnas

Antes da votação, os maiores partidos da UE afirmaram que as eleições deste ano poderiam ser cruciais para o futuro do bloco. Os principais candidatos do Partido Popular Europeu (EPP), o alemão Manfred Weber, e do Partido Socialista Europeu (PSE), o holandês Franz Timmermans, atual vice-presidente da Comissão Europeia, concordaram sobre esse aspecto durante a campanha eleitoral.