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Internacional

OMS visita instalação de saúde animal na China para rastrear covid-19

Equipe independente já visitou hospitais e o mercado de frutos do mar
Martin Pollard e Thomas Peter - Reuters
Publicado em 02/02/2021 - 12:39
WUHAN
01/01/2021 Funcionário com traje de proteção desinfecta pavimento antes de chegada de equipe da OMS a centro de prevenção de doenças animais em Wuhan
© REUTERS/Thomas Peter/Direitos Reservados
Reuters

Uma equipe de investigadores liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou nesta terça-feira (2) a uma instalação de saúde animal da cidade chinesa de Wuhan em busca de pistas sobre a origem da pandemia da covid-19.

A equipe independente já visitou hospitais importantes, o centro de controle de doenças regional e o mercado de frutos do mar de Huanan, onde se acredita que o primeiro foco de infecções se originou no final de 2019.

A viagem está indo "muito bem, excelente", disse Peter Daszak, um de seus membros e presidente da EcoHealth Alliance, à Reuters, nesta terça-feira ao ser indagado pouco antes de entrar na instalação de saúde animal.

O centro na província de Hubei, que combate doenças epidêmicas em animais, poderia dar informações de como um coronavírus endêmico no morcego de ferradura pequeno do sudoeste da China pode ter passado para os humanos, possivelmente através de uma espécie intermediária.

Peter Ben Embarek, principal especialista da OMS em doenças zoonóticas, que surgem em animais, foi um dos membros da equipe vestida com macacões brancos de equipamento de proteção pessoal vistos nas dependências do centro.

Um funcionário, também com equipamento de proteção, desinfectou a rua adiante depois da entrada da equipe.

Na segunda-feira (1), o principal especialista em emergências da OMS, Mike Ryan, disse que a investigação pode não encontrar todas as respostas sobre a origem da covid-19, descrevendo a missão como uma "história de detetive" que continua a suscitar novas perguntas.

Ele também criticou aqueles que dizem que não aceitarão as conclusões da equipe.

"Ela merece o apoio da comunidade internacional e merece poder terminar seu trabalho", acrescentou.