Médico que fez autópsia de George Floyd confirma homicídio
![CAITLIN OCHS Manifestantes protestam em Nova York após a morte de George Floyd em Mineápolis](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_reuters.jpg?itok=1pP189Lc)
O legista que realizou a autópsia em George Floyd após sua prisão e morte em maio passado explicou como concluiu que a morte foi um homicídio pelas mãos da polícia em depoimento na sexta-feira (9) no julgamento de assassinato do ex-policial de Mineápolis Derek Chauvin.
Enquanto os jurados analisavam fotos da autópsia, o dr. Andrew Baker, legista-chefe do condado de Hennepin, disse que mantinha a causa da morte que determinou no ano passado: "parada cardiorrespiratória agravada por dominação, contenção e compressão do pescoço".
Em suma, Baker determinou que o coração de Floyd parou de bater e seus pulmões pararam de funcionar porque Chauvin, de 45 anos, e outros policiais o prenderam no chão de uma forma que privou seu corpo de oxigênio.
Os promotores também apresentaram depoimentos de quatro outros especialistas médicos para desafiar a tese da defesa de Chauvin contra as acusações de homicídio --de que Floyd pode ter morrido de overdose de drogas-- e apoiar as conclusões de Baker. Chauvin se declara inocente.
Chauvin, que é branco, foi visto em vídeos da prisão ajoelhado por mais de nove minutos no pescoço de Floyd enquanto o homem negro de 46 anos, algemado, implorava por sua vida. A morte de Floyd gerou protestos contra o racismo e a brutalidade policial em muitas cidades dos Estados Unidos e ao redor do mundo.
![Reuters/Action Images/Jason Cairnduff/proibida reprodução Rodrygo durante entrevista coletiva em Manchester
10/02/2025 Action Images via Reuters/Jason Cairnduff](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![krakenimages.com/Freepik Brasília (DF), 11/02/2025 - Mulheres negras na ciência. Foto: krakenimages.com/Freepik](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters/Jonathan Ernst/Arquivo/Proibida reprodução FILE PHOTO: U.S. President Donald Trump talks with Jordan’s King Abdullah during a meeting in the Oval Office of the White House in Washington, U.S., June 25, 2018. Reuters/Jonathan Ernst/Arquivo/Proibida reprodução](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)