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Internacional

Estado de emergência será declarado em mais três províncias japonesas

Novos casos de covid-19 crescem em todo o Japão
NHK - (emissora pública de televisão do Japão)
Publicado em 14/05/2021 - 06:43
Tóquio
Um homem usando uma máscara protetora atravessa uma rua em Shinjuku, após o surto da doença por coronavírus (COVID-19), Tóquio, Japão, 4 de maio de 2020. Reuters/Kim Kyung-Hoon/Proibida reprodução
© Reuters/Kim Kyung-Hoon/Proibida reprodução
NHK

O governo japonês planeja acrescentar mais três províncias ao estado de emergência, uma vez que o número de casos de infecção pelo novo coronavírus continua  aumentando em todo o país. Na quinta-feira (13), mais de 6.800 novos casos foram confirmados no Japão.

Seis províncias, incluindo Tóquio e Osaka, encontram-se sob o estado de emergência até o fim deste mês. O governo planeja adicionar mais três províncias - Hokkaido, Okayama e Hiroshima - ao estado de emergência, a partir de domingo. Essas províncias estão registrando surtos e seus sistemas médicos têm dificuldades no atendimento dos pacientes.

Medidas intensivas, que não entram na categoria de estado de emergência, estão atualmente em vigor em oito províncias, incluindo aquelas vizinhas à capital Tóquio, e Hokkaido.

O governo aplicar a três outras províncias - Gunma, Ishikawa e Kumamoto - as medidas intensivas a partir de domingo.

Nesta sexta-feira, as autoridades consultaram o painel de especialistas do governo sobre o plano. Nishimura Yasutoshi, ministro da Revitalização Econômica, encarregado das medidas contra o coronavírus, disse: "O número de novos casos de covid-19 está aumentando não apenas na área metropolitana de Tóquio, mas em todo o país, abrangendo as regiões de Chugoku, Shikoku e Kyushu".

Nishimura expressou preocupação em relação às variantes transmissíveis, observando que também as pessoas de gerações mais jovens sofrem riscos de desenvolver sintomas graves.

Pesquisadores do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão dizem que as variantes portadoras da mutação N501Y são provavelmente as causas de cerca de 90% dos novos casos.