Canadá desaconselha AstraZeneca a pessoas com problema sanguíneo raro
![REUTERS/Dado Ruvic/Direitos Reservados Frascos rotulados como de vacina da AstraZeneca contra Covid-19 em frente ao logo da empresa em foto de ilustração](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_reuters.jpg?itok=1pP189Lc)
A Saúde Canadá informou, na noite dessa terça-feira (29), que recomenda que pessoas com histórico de síndrome de extravasamento capilar não sejam imunizadas com a vacina contra covid-19 da farmacêutica AstraZeneca.
"A Saúde Canadá está atualizando a monografia de produto – ou rótulo – das vacinas contra covid-19 da AstraZeneca e da Covishield para adicionar a síndrome de extravasamento capilar como efeito colateral em potencial, com um alerta para que pacientes com histórico dessa síndrome evitem receber a vacina da AstraZeneca ou da Covishield", disse a entidade em comunicado.
A síndrome de extravasamento capilar (CLS) é um problema muito raro que causa perda de fluido de pequenos vasos sanguíneos (capilares), o que resulta em inchaço de membros, pressão baixa, espessamento sanguíneo e níveis baixos de uma proteína sanguínea importante.
A Saúde Canadá e a Agência de Saúde Pública do Canadá estão monitorando o problema desde que foi mencionado, em abril, pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), como possível preocupação de segurança , acrescentou a nota.
Até 11 de junho, um caso de síndrome de extravasamento capilar na esteira de uma imunização com a vacina da AstraZeneca foi relatado no país, disse a Saúde Canadá.
No início deste mês, o comitê de segurança da EMA afirmou que a síndrome precisa ser acrescentada como novo efeito colateral no rótulo da vacina da AstraZeneca, conhecida como Vaxzevria.