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Internacional

EUA: Biden sanciona criação de feriado para marcar fim da escravidão

Data será comemorada em 19 de junho
Trevor Hunnicutt e Nandita Bose - Repórteres da Reuters
Publicado em 18/06/2021 - 09:28
Whashington
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fala sobre a vacinação contra a Covid-19 durante um evento na Casa Branca, em Washington, EUA
© Reuters/Carlos Barria/Direitos Reservados
Reuters

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, sancionaram uma lei que torna o dia 19 de junho feriado nacional, para celebrar o fim da escravidão dos americanos negros. 

O projeto, que foi aprovado com ampla maioria pela Câmara dos Deputados na quarta-feira (16) após votação unânime no Senado, marca o dia, em 1865, quando um general da União informou a um grupo de pessoas no Texas que eles haviam sido libertados dois anos antes pela Proclamação da Emancipação do então presidente Abraham Lincoln, durante a Guerra de Secessão norte-americana. A data é conhecida como juneteenth nos Estados Unidos. 

"O Juneteenth marca tanto a longa e dura noite de subjugação causada pela escravidão quanto a promessa de uma manhã mais clara adiante", disse Biden. Ele acrescentou que o dia é uma lembrança "do fardo terrível que a escravidão causou ao país e ainda causa". 

Biden disse ainda que "grandes nações não ignoram seus momentos mais dolorosos, elas os abraçam". O democrata falou em um salão onde estavam presentes 80 membros do Congresso, autoridades eleitas locais, líderes comunitários e ativistas como Opal Lee, que fez campanha para que a data fosse transformada em feriado nacional. 

O presidente e seus colegas democratas estão sendo pressionados a responder a uma série de leis estaduais apoiadas pelos republicanos que, segundo ativistas de direitos civis norte-americanos, buscam suprimir o direito ao voto de minorias, e, além disso, abordar de maneira significativa os assassinatos desproporcionais de negros pela polícia.