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Internacional

Portugal libera infectados por covid-19 para votar neste domingo

Autoridades pedem que infectados votem entre 18h e 19h
Catarina Demony e Silvio Castellanos - repórters da Reuters
Publicado em 29/01/2022 - 18:02
Lisboa
Polling stations prepare for election amid omicron wave, in Lisbon
© REUTERS/Pedro Nunes/Direitos reservados
Reuters

Os organizadores das eleições legislativa portuguesas estão tomando precauções extras de segurança neste sábado (29) depois que o governo decidiu permitir que eleitores infectados com o coronavírus saíssem do isolamento e votassem pessoalmente junto com todos os outros.

Com cerca de um décimo da população de 10 milhões de habitantes de Portugal agora em isolamento devido à covid-19, o governo decidiu na semana passada suspender as restrições para a votação de domingo (30).

Em conferência de imprensa hoje, a comissão eleitoral disse que "foram reunidas todas as condições para que a votação ocorra em absoluta segurança".

Como muitos países europeus, Portugal está enfrentando infecções recordes, embora a vacinação generalizada tenha mantido mortes e hospitalizações mais baixas do que em ondas anteriores.

As autoridades pediram às pessoas que testaram positivo que votem entre 18h e 19h, mas a recomendação de horário não é obrigatória. Não haverá áreas designadas para eleitores infectados.

Os funcionários que montaram um local de votação em uma oficina de automóveis na freguesia de Santo Antonio, em Lisboa, colocaram adesivos no chão no sábado para incentivar o distanciamento social. Os eleitores receberão uma máscara facial antes de entrar.

Sofia Mantua, de 27 anos, está tomando todas as precauções para votar no domingo, inclusive levando sua própria caneta. Para ela, teria sido melhor se os infectados votassem em um dia diferente.

"É sempre difícil administrar... acho que deveria ter sido planejado [com antecedência] porque sabíamos que ainda estávamos em uma pandemia", disse Mantua.

A eleição está aberta, já que os socialistas no poder continuam perdendo a liderança nas pesquisas de opinião para o principal partido da oposição, os social-democratas de centro-direita.

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